Ter um diploma já não garante mais espaço no mercado profissional. Segundo análise, a lógica de formação está mudando: empresas buscam profissionais em constante atualização, com habilidades práticas, visão multidisciplinar e capacidade de adaptação. A exigência por aprendizagem contínua, que antes era um diferencial, hoje se tornou um critério básico em processos seletivos.
A pesquisa mostra que, além da graduação, cresce a valorização de microcertificações, cursos livres, experiências internacionais, bootcamps e projetos extracurriculares. “O currículo fixo perdeu força frente ao dinamismo das profissões”, aponta o estudo. Áreas como tecnologia, comunicação, saúde e negócios têm exigido formações mais flexíveis e atualizadas, que respondam a desafios reais e imediatos do mercado.
Para os especialistas do Instituto, o futuro da educação profissional será personalizado, prático e conectado às transformações sociais e tecnológicas. “O diploma segue sendo importante, mas é apenas o início de um caminho de aprendizado que não tem fim”, afirma o relatório. O recado do mercado é claro: quem para de aprender, perde relevância e quem se atualiza continuamente, amplia suas oportunidades.