No cenário marcado por automação, inteligência artificial e transformações constantes, as habilidades humanas ganham protagonismo no mercado de trabalho. Segundo levantamento, as cinco competências mais valorizadas até 2030 serão: empatia, escuta ativa, pensamento crítico, colaboração e adaptabilidade. Essas soft skills são vistas como essenciais em ambientes cada vez mais dinâmicos, diversos e tecnológicos.
A pesquisa, que ouviu recrutadores, gestores e profissionais de diversas áreas, mostra que essas habilidades superam até mesmo o domínio técnico em muitos processos seletivos. Em especial, cargos de liderança, inovação e relacionamento com o público exigem capacidade de compreender o outro, dialogar de forma construtiva e tomar decisões conscientes em contextos complexos. Para os especialistas, a era da competência emocional chegou para ficar.
“Máquinas resolvem tarefas. Pessoas resolvem problemas com outras pessoas”, resume o relatório. O estudo reforça que, mais do que aprender a programar, o profissional do futuro precisa aprender a se comunicar, colaborar e pensar de forma ética. A valorização das habilidades humanas representa uma virada cultural no mundo do trabalho e um convite para repensar os modelos de formação e desenvolvimento nas empresas e instituições de ensino.