Nômades digitais redefinem o trabalho global, aponta pesquisa

O estilo de vida dos nômades digitais deixou de ser exceção para se tornar uma tendência consolidada no mercado de trabalho global. Segundo um mapeamento realizado, profissionais que atuam remotamente enquanto viajam cresceram 38% nos últimos dois anos. A flexibilização das jornadas, aliada à digitalização dos serviços, permitiu que cada vez mais trabalhadores transformassem o mundo em seu escritório.

Entre os setores com maior presença de nômades estão tecnologia, marketing, design, educação digital e consultoria. A pesquisa também identificou que o perfil desses profissionais é altamente qualificado, bilíngue, com forte domínio de ferramentas digitais e foco em equilíbrio entre vida pessoal e produtividade. Cidades como Lisboa, Medellín, Florianópolis e Cidade do Cabo se destacam como polos preferidos pela comunidade global de trabalhadores móveis.

De acordo com os especialistas do instituto, essa transformação vai além da mobilidade: ela está redefinindo vínculos empregatícios, relações trabalhistas e até políticas de atração de talentos por parte de governos e empresas. “Trabalhar de qualquer lugar não é só um benefício, é uma nova lógica de vida e carreira”, resume o relatório. O estudo sugere que organizações que oferecem liberdade geográfica tendem a atrair e reter talentos mais inovadores e resilientes.

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