A Geração Z está redefinindo as regras do jogo no mercado de trabalho. Nascidos entre 1995 e 2010, esses jovens profissionais têm expectativas diferentes das gerações anteriores: segundo levantamento, os principais fatores que motivam sua permanência em uma empresa são propósito claro, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e oportunidades reais de desenvolvimento.
A pesquisa mostra que 7 em cada 10 jovens entrevistados afirmam que deixariam o emprego caso não enxergassem sentido no que fazem. A relação com o trabalho é menos hierárquica e mais conectada a valores, como sustentabilidade, diversidade e impacto social. Benefícios tradicionais, como plano de saúde e bônus financeiro, têm peso menor do que a cultura organizacional e a liberdade de atuação, como jornadas híbridas ou horários flexíveis.
De acordo com os analistas, empresas que ignoram essas mudanças correm o risco de perder talentos promissores. “Não se trata apenas de atrair jovens, mas de criar ambientes em que eles queiram ficar e crescer”, diz o relatório. A Geração Z busca mais que um salário: ela quer fazer parte de algo que tenha significado, e isso exige um novo olhar das lideranças sobre gestão, comunicação e propósito corporativo.