Em meio às discussões sobre o futuro do trabalho e profissões em alta, o Instituto Galaxy chama atenção para uma realidade pouco explorada: as chamadas “carreiras invisíveis” ocupações essenciais para o funcionamento da sociedade, mas que raramente recebem visibilidade ou reconhecimento. De operadores de logística a cuidadores domiciliares, esses profissionais atuam nos bastidores de setores estratégicos, muitas vezes com baixas condições de trabalho e pouca valorização social.
O avanço tecnológico e as mudanças no consumo revelaram ainda mais a importância dessas funções. A pandemia, por exemplo, evidenciou a centralidade de entregadores, auxiliares de limpeza, técnicos de informática e operadores de call center. São profissões que garantem a continuidade dos serviços básicos e que, mesmo sendo fundamentais, seguem fora do radar de prestígio profissional e investimento em qualificação.
A proposta do Instituto é ampliar o debate sobre empregabilidade para além das carreiras tradicionais ou de alta visibilidade. Reconhecer e valorizar essas ocupações é essencial para pensar um futuro do trabalho mais justo, inclusivo e conectado com a realidade da maioria da população. Dar nome, espaço e voz a quem move o mundo em silêncio é um passo urgente para reequilibrar as relações entre trabalho e sociedade.